Entrevista com Sidónio Bettencourt na RDP Açores

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28.8.16

In(Temporal)

Traiçoeiro esse trono
vestido de ontens que fogem!
Imponente, orgulhoso,
ignóbil, pobre e decadente...
Mestre dos momentos
roubados pelos futuros!
E torna-os duros!
É conceito pré-registado
de uma muralha ignóbil
onde já não se pode amar e ser pobre,
sorrir sem resgatar,
dar sem nada trocar...
E constroem-se celeiros
de memórias genuínas
seladas pelas trancas
de uma razão inválida...
E a vida segue pálida,
irrevogável,
sentada nesse trono
que é o tempo passado
sem querer avançar;
esquecida na torre sineira
onde não chega o resgate.
Os príncipes ficaram nas guerras,
restam as ruínas
vivas por dentro
a gritar por liberdade!
Que se incendeiem as amarras
desse portal,
o tempo...
E mesmo que ele não se abra
e que nenhum sol volte a entrar,
lá em cima,
inatingível,
por dentro,
há uma vida
que teima vencer!

7.7.16

falta-me o meu mundo...


está longe

eu toco

e doi demais

a mão vazia...
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